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Qual é a Diferença Entre Deficiente Auditivo e Surdo?

Qual é a Diferença Entre Deficiente Auditivo e Surdo?

Em nossa sociedade não estamos acostumados a conviver com pessoas com deficiência, o que leva, entre muitos outros problemas, a falta de conhecimento sobre o assunto por maior parte da população. Como consequência, cria-se uma confusão acerca das nomenclaturas e as formas de tratamento de pessoas que pertencem a esse grupo. Muitos não sabem, por exemplo, distinguir a surdez da deficiência auditiva. Mas, afinal, qual é a diferença entre eles?

Primeiramente, ambos os termos estão corretos, mas não são sinônimos. Pessoas com deficiência auditiva tem necessidades diferentes de pessoas surdas, por isso requerem abordagens distintas. E a diferença entre os dois vai além do diagnóstico médico, pois também podem ser interpretados dentro de um âmbito social e cultural.

Quando analisamos do ponto de vista médico, o principal ponto de distinção entre a surdez e a deficiência auditiva é o grau de perda de audição. Também é considerado como o problema se desenvolveu e a capacidade de ouvir que a pessoa ainda apresenta. No caso, os deficientes auditivos têm um grau de perda auditiva enquanto os surdos apresentam total ausência de audição.

A deficiência auditiva
É entendido como deficiência auditiva a diminuição da capacidade de ouvir sons, seja em uma ou ambas as orelhas. A OMS classifica como deficientes auditivos as pessoas que possuem perda auditiva de leve a grave. Por isso, geralmente, essas pessoas já ouviram sons em algum momento da vida, aprenderam a se comunicar com a linguagem oral e podem recorrer a aparelhos auditivos.

Mesmo que possa evoluir para uma perda total da audição, se possui um grau de perda auditiva é considerado deficiente auditivo.

A deficiência auditiva pode ser classificada em três tipos:

  • Perda auditiva condutiva: quando há uma falha de transmissão das vibrações sonoras, do ouvido externo ao ouvido interno. Algumas causas são: infecções no ouvido, tímpano perfurado, acúmulo de cera e otosclerose.
  • Perda auditiva neurossensorial: ocorre quando há um dano no ouvido interno, nas células ciliadas mais especificamente. É resultante do processo de envelhecimento natural, mas também pode ser causada por exposição a ruídos altos, o uso de medicamentos ototóxicos, entre outros.
  • Perda auditiva mista: é quando ocorre uma perda tanto nas estruturas do ouvido médio quanto nas do ouvido interno.

A surdez

A pessoa surda é tem completa ausência de audição e pode ser de origem congênita ou não. Muitos apresentam o problema desde o nascimento e, como consequência, aprenderam a se comunicar através de formas não-verbais, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Existe outra definição da surdez que parte da perspectiva cultural, ou seja, entendem como surdos aqueles que fazem uso da linguagem de sinais, mas também valorizam o desenvolvimento de projetos de arte, educação e lazer voltados para comunidade surda. Dessa forma, eles veem a perda da audição como uma forma de aproveitar o mundo e não como uma limitação. Portanto, aqueles que não se identificam com essa cultura, são considerados deficientes auditivos.

A surdez pode duas possíveis origens:

  • Surdez congênita: é aquela desenvolvida no útero ou no momento do nascimento. Pode ser causada por doenças maternas, desordens genéticas ou até mesmo no parto.
  • Surdez adquirida: é aquela desenvolvida após o nascimento. Pode ocorrer de forma abruta, como por um traumatismo; ou gradual, por uma evolução de uma perda auditiva.

Assim, podemos perceber as distinções entre a surdez e a deficiência auditiva. Apesar de a perspectiva médica ser a mais utilizada, devemos respeitar a percepção pessoal de cada um e a forma como ele se define.