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Perda Auditiva Não Requer Idade

Como Lidar com a Perda Auditiva em Sua Família

A perda auditiva está muito relacionada ao avanço da idade. E não é uma suposição incorreta, pois, é uma das condições que mais afetam a faixa etária dos 60 anos ou mais, recebendo o nome de presbiacusia. Porém, não está somente atrelada a idade, podendo surgir em qualquer época de sua vida, seja temporário ou permanente, parcial ou total.

É fato que à medida que envelhecemos vamos perdendo gradativamente a audição. Conforme o estudo feito pela Agência Brasil em conjunto com Instituto Locomotiva e a Semana da Acessibilidade Surda, existem cerca de 10,7 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, sendo que 91% adquiriam a condição ao longo da vida e a faixa de idade mais predominante é dos 60 anos para mais, com 57%.

Isso acontece porque quando envelhecemos há uma degeneração no ouvido interno e suas vias nervosas. As células cócleas, que nos ajudam a ouvir, não se renegaram ou crescem novamente, por isso qualquer dano pode ser permanente. Também pode ser decorrente de histórico familiar, já que os genes possuem grande influência no desenvolvimento da condição. Por isso, a qualidade da sua audição na velhice vai depender muito de seu histórico médico e genético.

Mas não é só a velhice que danifica essas células cócleas. Exposição a ruídos altos, trauma na cabeça e defeito na estrutura do ouvido são alguns exemplos. E não podemos deixar de falar nas doenças da infância também, como sarampo, caxumba, meningite e coqueluche que podem causar danos a audição.

Segundo o IBGE, em 2010, cerca de 1 milhão de crianças e jovens de até 19 anos apresentavam perda auditiva no Brasil. Quando analisamos as principais causas para o desenvolvimento da condição por crianças, existem diversas possíveis, sendo alguma delas: perfuração do tímpano, infecções, osteosclerose, infecções de ouvido não tratadas, exposição a fumaça ou outras toxinas, entre outros.

Já a negligência no tratamento para a perda auditiva durante os anos podem levar a uma maior dificuldade em se adaptar a aparelhos auditivos no futuro. Isso ocorre, pois, as vias auditivas podem atrofiar com a falta de uso, prejudicando o cérebro e facilitando o desenvolvimento de doenças como Alzheimer.

Portanto, apesar de a perda auditiva estar relacionada ao avanço da idade, não podemos excluir que as causas que levam a condição são muitas e ocorrem durante a vida. O cuidado e atenção a saúde da audição são fundamentais para evitar o desenvolvimento do problema. Caso perceba alguma alteração na audição, procure um especialista.